Um estudo recente realizado pelo Royal Veterinary College (RVC) revelou que cavalos de corrida puro-sangue com níveis mais baixos de colágeno tipo III têm maior risco de fraturas ósseas. Essa descoberta pode contribuir para uma melhor compreensão do diagnóstico e tratamento de cavalos com alto risco de fraturas, que é uma das principais razões para a eutanásia nessa raça. Atualmente, aproximadamente 60 cavalos no Reino Unido são eutanasiados anualmente nas pistas de corrida devido a essas lesões.
Sob a liderança da Dra. Debbie Guest, pesquisadora sênior no RVC, a equipe de pesquisa afirma que “as fraturas ósseas representam uma ameaça significativa ao bem-estar dos cavalos de corrida. Sabemos que existem muitos fatores de risco ambientais para fraturas, e esforços significativos têm sido feitos ao longo dos anos para reduzir esses riscos. Apesar desses esforços, as fraturas ainda ocorrem e alguns cavalos têm predisposição genética para fraturas mais do que outros.”
Ela acrescentou: “A criação de um índice de risco de fratura de múltiplos genes nos permitirá identificar cavalos com alto risco genético, possibilitando o uso direcionado de diagnósticos por imagem e monitoramento próximo de sua saúde óssea. Esse estudo também destaca o poder de usar modelos celulares para entender as diferenças nas células ósseas entre cavalos com alto e baixo risco de fratura. Isso é crucial para desenvolver novas intervenções para cavalos de alto risco no futuro, tornando-os menos suscetíveis a fraturas catastróficas.”
O estudo, financiado pelo Horserace Betting Levy Board, Anne Duchess of Westminster Charitable Trust e The Alborada Trust, descobriu que o colágeno tipo III, um gene necessário para a formação óssea normal, é expresso em níveis mais baixos nas células ósseas de cavalos com alto risco genético de fraturas. Isso ocorre devido a uma mudança na sequência de DNA na região que controla a quantidade de colágeno III produzido.
Estudos adicionais estão sendo realizados e pesquisas adicionais usando esse sistema e modelo celular ajudarão a identificar outros genes e processos, proporcionando uma melhor compreensão do motivo pelo qual alguns cavalos são mais propensos a fraturas do que outros.
FAQ
1. Qual é a importância dessa pesquisa?
Essa pesquisa é importante pois revelou que cavalos de corrida com níveis mais baixos de colágeno tipo III têm maior risco de fraturas ósseas. Isso ajudará veterinários e profissionais da área a identificarem cavalos com alto risco genético de fraturas e desenvolverem intervenções adequadas para reduzir esses riscos.
2. Quantos cavalos são eutanasiados anualmente devido a fraturas?
Aproximadamente 60 cavalos no Reino Unido são eutanasiados anualmente nas pistas de corrida devido a lesões de fraturas ósseas. Esses números mostram a gravidade do problema e a necessidade de uma abordagem mais eficaz na prevenção e tratamento dessas fraturas.
3. Como a pesquisa está sendo financiada?
A pesquisa está sendo financiada pelo Horserace Betting Levy Board, Anne Duchess of Westminster Charitable Trust e The Alborada Trust. Esses financiamentos são essenciais para possibilitar o avanço do conhecimento nessa área e a melhoria do bem-estar dos cavalos de corrida.
4. O que esse estudo destaca sobre a importância do colágeno tipo III?
O estudo revela que o colágeno tipo III, um gene necessário para a formação óssea normal, é expresso em níveis mais baixos nas células ósseas de cavalos com alto risco genético de fraturas. Isso mostra a relevância desse gene para a saúde óssea dos cavalos e destaca a importância de compreender as diferenças genéticas que tornam alguns cavalos mais suscetíveis a fraturas.
5. Que outras pesquisas estão sendo realizadas nessa área?
Estudos adicionais estão sendo conduzidos para identificar outros genes e processos relacionados ao risco de fraturas em cavalos de corrida. O uso de modelos celulares e sistemas similares continuará a fornecer insights valiosos para melhorar a prevenção e o tratamento de lesões ósseas em cavalos.
The source of the article is from the blog jomfruland.net