Um grupo de pesquisadores do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL) e da Microsoft (NASDAQ: MSFT) anunciaram uma descoberta na tecnologia de baterias usando inteligência artificial (IA) e supercomputação. Em seu estudo, os pesquisadores utilizaram modelos de IA para testar várias combinações de materiais e projetar uma nova bateria com funcionalidades avançadas. O resultado foi um eletrólito sólido capaz de transmitir átomos elétricos carregados.
Anteriormente, os cientistas experimentaram com eletrólitos sólidos na tentativa de substituir os eletrólitos líquidos em baterias de íon de lítio, que são propensas a vazamentos e riscos de incêndio. Ao aproveitar modelos de IA, a equipe de pesquisa evitou o método tradicional de testar cada combinação de material sistematicamente. Em vez disso, os modelos de IA previram a adequação dos materiais com base em padrões previamente memorizados.
O processo de seleção de materiais começou com a filtragem, que determinou se os materiais poderiam existir em condições do mundo real. Somente 600.000 materiais possuindo as propriedades elétricas e químicas necessárias para funcionar como baterias foram selecionados para investigação adicional. Esses materiais foram então classificados com base nos níveis de toxicidade, raridade e custos, resultando na identificação de 23 materiais para um estudo mais aprofundado. Por fim, uma combinação de lítio e sódio foi escolhida para criar o eletrólito sólido.
Todo o processo, que durou menos de 80 horas, foi possível ao utilizar mais de 1.000 máquinas virtuais na plataforma Microsoft Azure Quantum Elements. A empresa espera que outros pesquisadores aproveitem essa tecnologia e integrem a IA em seus próprios experimentos.
Além de aumentar a produtividade no setor corporativo, a inteligência artificial generativa é cada vez mais importante na pesquisa científica. A Nvidia (NASDAQ: NVDA) introduziu um modelo de IA que visa prever o comportamento de variantes de COVID-19, demonstrando capacidades avançadas na previsão de mutações virais.
O uso da inteligência artificial generativa também ajudou a descobrir novos grupos de antibióticos, como revelado por pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona. Eles apresentaram uma lista de avanços relacionados à IA e novas tecnologias, destacando suas descobertas na restauração da fala, prevenção de quedas com acessórios inteligentes e rastreamento de células cancerígenas.
Em resumo, o desenvolvimento da inteligência artificial e sua aplicação em diversos campos pode trazer mudanças revolucionárias. Quando combinada com a tecnologia blockchain, que garante a qualidade e a propriedade dos dados, a IA se torna uma ferramenta excepcionalmente poderosa que pode fornecer proteção abrangente para dados médicos e garantir sua integridade.