Um estudo recente adentrou no fascinante domínio de como nossos cérebros reagem às vozes humanas em comparação com vozes geradas por inteligência artificial (IA). A pesquisa, apresentada no Fórum 2024 da Federação das Sociedades Europeias de Neurociência (FENS), explorou as distinções em nossas respostas cerebrais a esses diferentes tipos de vozes.
O estudo, conduzido por uma equipe da Universidade de Oslo, examinou as reações dos participantes a vozes humanas e geradas por IA expressando uma variedade de emoções. Surpreendentemente, os indivíduos tiveram dificuldade em diferenciar entre os dois tipos de vozes, com uma taxa de precisão em torno de 50% para cada um.
Notavelmente, a pesquisa revelou que as vozes humanas desencadearam respostas mais fortes em áreas associadas à memória e empatia, enquanto as vozes de IA provocaram uma atividade aumentada em regiões ligadas à detecção de erros e regulação da atenção.
No geral, os resultados sugerem que, embora os indivíduos possam achar desafiador discernir entre vozes humanas e de IA, existem diferenças sutis nas respostas cerebrais. Essas distinções podem ter implicações significativas à medida que a tecnologia de voz de IA continua a evoluir, incentivando uma exploração adicional dos impactos cognitivos e sociais desses avanços.
Para o futuro, os pesquisadores pretendem investigar como os traços de personalidade individuais podem influenciar a sensibilidade de um indivíduo para distinguir entre vozes humanas e de IA, abrindo caminho para uma compreensão mais aprofundada desse campo emergente.