China’s Bike-Sharing Wave: A Sustainable Commuting Revolution

O amanhecer no distrito de Jianguomen, no centro de Pequim, apresenta uma imagem serena, porém ativa, enquanto os moradores locais incorporam facilmente o ciclismo em suas rotinas diárias. Um pai começa o dia ensinando seu filho a andar de bicicleta, enquanto em outros lugares, os estudantes fazem uso de tecnologia inteligente para travar suas bicicletas após chegarem aos seus destinos. Uma escolha popular devido à sua acessibilidade e amigabilidade ao meio ambiente, o ciclismo em Pequim é amplamente apoiado por um próspero sistema de compartilhamento de bicicletas.

As ruas de Pequim estão pontilhadas com uma variedade de bicicletas azuis, amarelas e verdes, estacionadas de forma conspicuamente fora das estações de metrô, em número que varia de dezenas a centenas. Essas bicicletas simplificam o deslocamento urbano, tornando a viagem mais fácil e amplamente aceita. Utilizando aplicativos móveis, os moradores podem desbloquear as bicicletas, pedalar até seus destinos, estacionar e completar o pagamento com eficiência de escanear e ir. Dai Zhong, representante do Leste Asiático do Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento, pedala diariamente uma bicicleta compartilhada para o trabalho, defendendo-a como um dos modos de deslocamento mais eficazes, além de uma forma de exercício.

Cada vez mais, mais ciclistas povoam as estradas de Pequim, e uma mudança de mentalidade em relação ao ciclismo é evidente. A proliferação de ciclovias em grande parte das áreas de Pequim, e até mesmo sinais de trânsito dedicados para bicicletas em determinados quarteirões, destaca o compromisso da cidade com a infraestrutura para ciclistas.

Em nítido contraste com a postura proativa da China, Delhi, na Índia, lida com a falta de infraestrutura para ciclismo. Raramente as bicicletas são vistas como uma solução para “a última milha” de deslocamento na cidade. O diretor executivo do Centro para Ciência e Meio Ambiente da Índia, Roy Choudhury, expressou o desafio dessa fase inicial do compartilhamento de bicicletas nas cidades indianas. Com as ciclovias constituindo escassos 1% da rede viária total em Delhi, predominantemente servindo a um propósito cosmético, a situação destaca a necessidade de atender às necessidades dos ciclistas, especialmente em fomentar um ambiente de trânsito mais seguro para a população predominantemente de baixa renda que utiliza bicicletas.

Promover o ciclismo e a caminhada continua sendo fundamental para combater a poluição do ar em Delhi e em outras cidades indianas. Apesar de reconhecer a importância de estratégias de emissão zero, tem havido uma notável falta de investimento e desenvolvimento em infraestrutura específica para pedestres e ciclistas, ofuscados pelas prioridades de planejamento urbano centradas em carros.

Fatos Relevantes:

– As pioneiras do compartilhamento de bicicletas na China, como Mobike e Ofo, contribuíram significativamente para a expansão global dos sistemas de compartilhamento de bicicletas.
– Em 2017, o boom do compartilhamento de bicicletas levou a problemas em cidades por toda a China, com calçadas congestionadas por bicicletas abandonadas e quebradas.
– O compartilhamento de bicicletas na China é apoiado por avanços tecnológicos significativos, incluindo códigos QR e rastreamento por GPS, facilitando a utilização para os clientes e a operação para os provedores.
– Algumas cidades chinesas implementaram tecnologia de cercamento eletrônico para garantir que as bicicletas compartilhadas sejam estacionadas em áreas designadas, abordando o problema de estacionamento indiscriminado.

Principais Perguntas e Respostas:

P: Quais são os impactos ambientais dos sistemas de compartilhamento de bicicletas na China?
R: Os sistemas de compartilhamento de bicicletas têm o potencial de reduzir as emissões de carbono ao substituir o transporte motorizado para viagens curtas, levando a uma melhoria na qualidade do ar e redução de congestionamentos.

P: Como o governo chinês respondeu à onda de compartilhamento de bicicletas?
R: O governo chinês integrou o compartilhamento de bicicletas no planejamento urbano, estabelecendo regulamentações para gerenciar o número de bicicletas e incentivando o desenvolvimento de infraestruturas, como ciclovias dedicadas.

Desafios e Controvérsias:

– Saturação do mercado com excesso de bicicletas e empresas, levando a perdas financeiras e desperdício devido ao excesso de oferta.
– Gestão da manutenção e redistribuição de bicicletas para garantir que estas estejam disponíveis e funcionais onde necessárias.
– Garantir que o sistema de compartilhamento de bicicletas seja inclusivo e acessível a todos os grupos socioeconômicos.

Vantagens:

– Fornece uma opção de transporte conveniente, flexível e de baixo custo para os habitantes das cidades.
– Reduz a dependência de carros particulares e transporte público, diminuindo assim os congestionamentos de trânsito.
– Promove estilos de vida mais saudáveis através da atividade física.
– Amigável ao meio ambiente ao reduzir as emissões de carbono se substituir viagens de veículos motorizados.

Desvantagens:

– Possível desordem nas calçadas e deterioração urbana devido a bicicletas mal estacionadas ou abandonadas.
– A manutenção pode ser desafiadora se a base de usuários não tratar as bicicletas com cuidado.
– Questões de desigualdade se o sistema atender principalmente a indivíduos tecnicamente habilidosos e financeiramente abastados, excluindo aqueles sem smartphones ou métodos de pagamento digital.

Para mais informações, seguem os links para o Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento, que fornece recursos e pesquisas relacionadas a políticas e práticas de transporte sustentável, incluindo esses sistemas de compartilhamento de bicicletas. Além disso, considere visitar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente para mais relatórios e informações sobre iniciativas globais para combater a poluição do ar e promover opções de transporte urbano sustentável.

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