Numa tentativa de aumentar a produtividade e os resultados financeiros, o gigante da tecnologia da Coreia do Sul, Samsung Group, determinou que seus executivos adotem uma semana de trabalho de seis dias. Essa estratégia difere drasticamente do movimento global de redução de horas de trabalho, com muitos defendendo uma semana de trabalho de quatro dias.
A instrução se aplica às principais divisões da Samsung, exigindo que os gestores de alto nível adicionem ou o sábado ou o domingo aos seus horários de trabalho convencionais. À frente desse ajuste estão executivos da Samsung C&T Corp., Samsung Heavy Industries Co. e Samsung Engineering Co., que já adotaram a rotina de seis dias voluntariamente desde o início do ano.
Enquanto a Samsung visa fortalecer sua vantagem competitiva e aproveitar o impulso das demandas do mercado, como o aumento na receita relacionada à IA que concorrentes como a TSMC estão experimentando, essa decisão não é sem polêmica. Levanta preocupações sobre como pode agravar as já altas taxas de estresse relacionado ao trabalho na Coreia do Sul e potencialmente impactar negativamente as preocupantes baixas taxas de natalidade do país.
Essa decisão surge em um momento em que outras nações estão experimentando com semanas mais curtas, com países como Islândia e Bélgica testando horários de trabalho de quatro dias, e propostas semelhantes ganhando espaço nos Estados Unidos e nos Emirados Árabes Unidos.
Enquanto isso, em outro setor do mundo da tecnologia, o CEO da Tesla, Elon Musk, comunicou à sua equipe o papel crítico que desempenham em meio a uma demissão em massa em toda a empresa, enfatizando ainda mais o intenso foco em produtividade e eficiência dentro das principais empresas tecnológicas. Isso reflete uma tendência mais ampla de mudanças no local de trabalho e mudanças culturais percorrendo a indústria global de tecnologia.
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