No mundo da tecnologia, a IA, ou inteligência artificial, se tornou uma palavra da moda. Parece que toda nova funcionalidade ou inovação está sendo rotulada como “IA”, mesmo quando isso pode não ser necessário.
Tomemos como exemplo a série Galaxy S24 da Samsung, que possui a “Galaxy IA” e novas funcionalidades impulsionadas pela IA. Embora algumas dessas funcionalidades sejam impressionantes, elas não são necessariamente inovadoras ou exclusivas da IA.
Por exemplo, o modo “Interpretador” na série Galaxy S24, que traduz idiomas em tempo real durante conversas, não é um conceito novo. O Google Tradutor oferece essa funcionalidade há muito tempo, sem enfatizar o uso da IA. Então, por que a Samsung está rotulando isso como IA agora? Parece ser apenas uma palavra da moda do momento.
Mas a Samsung não está sozinha nessa tendência. O Google também é culpado. Recursos que existem há anos estão sendo repaginados e comercializados como IA. Isso dilui o significado da IA e a torna menos relevante para os consumidores. Em vez de destacar tecnologias inovadoras genuinamente impulsionadas pela IA, cria-se uma sensação de desapontamento quando recursos básicos são divulgados como sendo movidos pela IA.
O constante uso excessivo da IA como palavra da moda provavelmente continuará por algum tempo, pois se tornou parte integrante das estratégias de marketing das empresas de tecnologia. No entanto, assim como qualquer outra palavra da moda, sua popularidade acabará diminuindo. É importante lembrar que a IA é um termo amplo e nem toda nova funcionalidade ou inovação precisa ser rotulada como tal.
Em conclusão, embora a IA tenha trazido avanços impressionantes na tecnologia, seu uso excessivo como palavra da moda está diluindo seu significado. Em vez de se deixar levar pelo hype, é essencial que os consumidores se concentrem na funcionalidade e inovação reais de um produto, em vez de serem influenciados pela mera inclusão do termo “IA”.
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