Czy elektryczne samoloty mają szansę na odniesienie sukcesu?

Aviões elétricos têm sido objeto de controvérsia quando se fala em substituir os motores a combustão por baterias. Muitos argumentam que as baterias são pesadas demais para a aviação, uma vez que as aeronaves precisam ser leves. De fato, a densidade de energia das baterias de íon-lítio é bem inferior à do querosene, o combustível utilizado atualmente na aviação. Para comparar a potência dos combustíveis fósseis, um jato executivo de sete assentos teria que transportar uma bateria do mesmo peso que um Airbus SE A320 totalmente abastecido, passageiros e carga – uma tarefa impossível.

No entanto, surge uma premissa interessante que merece ser examinada. Projetar uma aeronave elétrica não se trata apenas de conectar baterias a um motor a jato. Requer voltar às raízes e recomeçar do zero, para descobrir soluções inovadoras que ainda não foram consideradas.

A Elysian Aircraft BV, uma startup que colabora com a Universidade de Tecnologia de Delft, um dos principais institutos de design no campo da aviação, propôs um projeto para uma aeronave que utilizaria exclusivamente a energia armazenada em baterias. O avião de fuselagem estreita teria quatro assentos em cada fileira, asas grandes equipadas com quatro motores turboélice e uma largura tão ampla que as pontas das asas teriam que ser dobráveis durante o pouso. Além disso, o sistema de energia de reserva seria alimentado por um combustível de baixo carbono, podendo ser ativado em caso de emergências.

Essa aeronave conseguiria voar utilizando apenas as baterias por cerca de 800 quilômetros, possibilitando competir em muitas das rotas aéreas mais movimentadas do mundo. Além disso, o preço do combustível de aviação teria que dobrar para que os custos sejam competitivos em relação aos aviões tradicionais. A carga das baterias também poderia demorar em média 30 minutos, com um máximo de 45 minutos, o que está em linha com as metas da maioria das companhias aéreas para um rápido turnaround das aeronaves.

Embora ainda seja incerto se será capaz de competir diretamente com os aviões tradicionais, a Elysian merece atenção por desafiar as visões comumente aceitas sobre a aviação elétrica. O duopólio da Airbus e da Boeing, as únicas instituições com influência no mercado e o conhecimento para reunir companhias aéreas, aeroportos, reguladores e políticos em um esforço conjunto para a eletrificação, faz apenas tentativas esporádicas de desenvolver tais veículos. Essa abordagem não é suficiente.

O processo de desenvolvimento de aeronaves inovadoras leva décadas, então, se fabricantes e companhias aéreas estão comprometidos com a promessa de voos neutros em carbono até 2050, o trabalho precisa começar agora. Apesar das afirmações das companhias aéreas, não há um plano credível que nos leve a um futuro onde os voos representem 22% das emissões em 2050, em comparação com os meros 2% atuais. A Elysian merece reconhecimento por dar os primeiros passos em direção a um futuro mais sustentável.

Perguntas Frequentes sobre Aviões Elétricos

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