A sonda espacial japonesa que pousou na superfície da Lua na sexta-feira alcançou esse feito apesar de uma avaria no motor, de acordo com a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA). Embora a sonda tenha pousado em uma posição diferente da planejada, ela foi capaz de aterrar no local pretendido.
Devido à sonda não estar na posição vertical, os painéis solares não conseguem gerar energia, o que fez com que a sonda desligasse pouco tempo após o pouso. No entanto, a JAXA anunciou que, assim que a luz do sol atingir os painéis após serem reposicionados, há ainda a possibilidade de gerar energia.
Apesar da avaria no motor, esta é uma conquista histórica para o Japão, um país que busca expandir suas capacidades no espaço. Com este pouso bem-sucedido, o Japão se torna o quinto país, após os Estados Unidos, União Soviética, China e Índia, a pousar suavemente um veículo na Lua.
De acordo com as informações fornecidas pela JAXA, é provável que a sonda tenha perdido impulso de um de seus dois motores principais a uma altitude de 50 metros. A sonda tentou controlar autonomamente sua posição horizontal, mas sua velocidade lateral estava inconsistente com os parâmetros planejados, resultando no pouso lateral.
No entanto, a sonda conseguiu pousar apenas 180 pés a leste de seu local-alvo, alcançando um pouso preciso, que era o objetivo principal da missão.
A JAXA declarou que está conduzindo uma investigação para determinar a causa da avaria no motor.
Essa missão aconteceu dias após uma tentativa de pouso lunar mal sucedida por uma empresa sediada em Pittsburgh, que estava trabalhando com a NASA. A espaçonave desenvolvida pela Astrobotic começou a vazar combustível pouco depois do lançamento do foguete em direção à Lua, impedindo-a de alcançar a superfície lunar. No entanto, a espaçonave viajou profundamente pelo espaço, fornecendo dados valiosos que a empresa planeja utilizar em futuras missões.
No próximo mês, a empresa espacial sediada em Houston, Intuitive Machines, planeja realizar sua própria tentativa de pouso. Se bem-sucedida, será a primeira missão americana em mais de 50 anos a pousar suavemente na Lua e o primeiro veículo comercial a tocar a superfície lunar.
FAQ:
1. Como a sonda espacial japonesa conseguiu pousar na Lua apesar de uma avaria no motor?
– A sonda japonesa conseguiu pousar no local pretendido, embora em uma posição diferente da planejada, apesar de uma avaria no motor.
2. Por que os painéis solares da sonda não podem gerar energia?
– Devido à sonda não estar na posição vertical, os painéis solares não recebem luz solar, o que impede a geração de energia.
3. Existe a possibilidade de gerar energia na sonda?
– A agência espacial afirma que, uma vez que a luz solar alcance os painéis solares após o reposicionamento, ainda há a possibilidade de gerar energia.
4. Qual é a importância do pouso da sonda na Lua para o Japão?
– É uma conquista histórica que demonstra o Japão como um país que expande suas capacidades no espaço. O Japão se torna o quinto país a pousar suavemente na Lua.
5. O que causou a avaria no motor da sonda?
– O pouso malsucedido provavelmente ocorreu devido à perda de impulso de um dos dois motores principais da sonda a uma altitude de 50 metros. A sonda tentou controlar sua posição horizontal autonomamente, mas sua velocidade lateral estava inconsistente com os parâmetros planejados, resultando em um pouso lateral.
6. Quais são os planos da Intuitive Machines?
– A empresa sediada em Houston, Intuitive Machines, planeja realizar sua própria tentativa de pouso na Lua no próximo mês. Se bem-sucedida, será a primeira missão americana em mais de 50 anos a pousar suavemente na Lua e o primeiro veículo comercial a fazê-lo.
Definições:
– Sonda espacial – uma espaçonave não tripulada enviada para explorar e estudar o espaço.
– JAXA – Agência de Exploração Aeroespacial do Japão.
– Painéis solares – painéis compostos por células fotovoltaicas que convertem a luz solar em energia elétrica.
– Motor – um dispositivo que converte energia em movimento mecânico.
Links sugeridos:
Site oficial da JAXA
Site oficial da NASA
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