Digital Art and the Path to Inclusivity

A arte digital está se tornando cada vez mais acessível e inclusiva, abrindo novos caminhos para artistas e público em geral. Durante o Festival Gray Area, realizado em San Francisco, foi apresentada uma perspectiva única sobre o assunto, destacando a importância da igualdade e inclusão.

O Gray Area é uma organização sem fins lucrativos que tem utilizado a cultura e a tecnologia em benefício da sociedade desde 2008. Em 2023, o grupo adotou o tema “acesso”, buscando criar programas artísticos que abordassem as possibilidades e desafios do uso das novas tecnologias, de forma significativamente inclusiva e justa, tanto no processo criativo quanto na distribuição.

Durante o festival, foram realizadas discussões, apresentações de artistas e workshops, com o objetivo de explorar a criação de um novo modelo de acesso no mundo da arte digital, baseado na criatividade e inovação, em vez de se limitar a requisitos mínimos.

Lindsey Felt, representante da organização Leonardo/ISAST, enfatizou a importância de incorporar a acessibilidade no processo criativo, em vez de tratá-la apenas como um complemento. “Nós nos afastamos de um modelo de conformidade e pensamos em como integrá-la desde o início”, afirmou.

O Festival Gray Area apresentou diversos projetos e performances que demonstram as possibilidades da arte digital, levando em consideração questões relacionadas ao acesso e inclusão desde o início. Um exemplo notável é a coleção de obras digitais intitulada TEXERE, criada pela artista Indira Allegra da Bay Area. TEXERE é uma plataforma de colaboração que transforma perdas em tapeçarias digitais em constante evolução de memória.

Os participantes do festival tiveram a oportunidade de experimentar uma experiência de realidade virtual chamada TEXERE: A Tapestry of Forest, na qual podiam explorar coletivamente um local virtual na floresta para ponderar sobre experiências compartilhadas de perda. Esses projetos digitais despertaram emoções profundas e proporcionaram cura de forma inesperada.

TEXERE também pode ser apreciado no Yerba Buena Center for the Arts (YBCA) como parte da exposição Bay Area Now 9. Essas tapeçarias digitais interativas são projetadas na fachada do prédio do YBCA e estão visíveis após o pôr do sol. Os visitantes podem contribuir com seus próprios textos e imagens em resposta ao convite de Indira Allegra para “comungar com a perda do lar”. Além disso, durante a feira anual FOG Design+Art em San Francisco, uma nova versão específica do TEXERE pode ser admirada. Esse mosaico está em constante transformação à medida que novos elementos de memória são adicionados, tornando a perda individual uma experiência criativa e comunitária.

Projeto como TEXERE de Indira Allegra destaca o tema principal da exposição Bay Area Now 9, que se concentra no cuidado e na construção comunitária. Essas iniciativas artísticas digitais não apenas convidam o público a encontrar comunidade e cura, mas também fornecem múltiplos pontos de acesso para alcançar esses objetivos.

Os artistas têm a oportunidade e devem ser incentivados a desempenhar um papel fundamental na criação de infraestruturas, tanto em espaços físicos quanto digitais, que apoiem a criação de mundos inclusivos e igualitários.

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