A Huawei introduziu o seu novo notebook Qingyuan L450 no mercado chinês em dezembro de 2023, apresentando o novo chip Kirin 9006C de 5nm. Isso gerou especulações sobre as capacidades de fabricação de chips da China, sugerindo que a SMIC fez uma descoberta ao produzir silício avançado de 5nm.
No entanto, um teste de desmontagem realizado pela Tech Insights desmascarou essas especulações, pois descobriram um chip fabricado pela TSMC dentro do notebook Qingyuan L450. Além disso, o SoC é baseado em um processo de fabricação mais antigo e menos eficiente anterior a 2020, indicando que a Huawei está dependendo de estoques mais antigos de chips de 5nm da TSMC.
Rumores ainda circulam de que a SMIC está trabalhando em sua própria tecnologia de 5nm. Infelizmente, até o momento, não foram reveladas informações específicas sobre isso.
Por que isso é importante? Desde a imposição de sanções pelos Estados Unidos há alguns anos, a Huawei foi privada da capacidade de utilizar a tecnologia de chips de fabricantes ocidentais. Isso prejudica a competitividade do gigante chinês no mercado interno. A Huawei está desesperadamente em busca de chips que permitam manter pelo menos um nível mínimo de competitividade em seu mercado doméstico.
Os rumores sobre as capacidades de fabricação de chips da China se espalharam rapidamente, mas os testes de desmontagem realizados pela Tech Insights mostram claramente que a Huawei ainda depende de parceiros estrangeiros confiáveis, como a TSMC, para fornecer soluções tecnológicas. A SMIC pode estar trabalhando em seus próprios chips de 5nm, mas ainda não há evidências concretas disso.
Para o gigante chinês, o desafio continua sendo encontrar novos parceiros tecnológicos que permitam a produção de futuras gerações de chips dentro do país. Tecnologias inovadoras estão se tornando cada vez mais cruciais para a competitividade no mercado de dispositivos eletrônicos modernos, e a Huawei deve encontrar uma solução que lhes permita continuar o desenvolvimento sem interrupções.
Ao contrário dos rumores, as capacidades de fabricação chinesas continuam amplamente dependentes de parceiros estrangeiros. A Huawei ainda precisa enfrentar as dificuldades resultantes das sanções impostas para manter sua posição no mercado.